quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deixa assim...



Melancolia de imagens que não se formaram
Entardecer sem ver o sol se despedir
Lençóis internos desarrumados e lentes desfocadas
Deixando o contorno da entrega mediante a falta de reação
As imagens mudaram com a preocupação distante
São forros de travesseiros de amigos
Que me tocam num aqui tão presente
Melancolia de imagens que não vingaram
Submergiram convites que não me tentaram
E que não quero cantarolar Capital
Pois eu tenho escolha e não participo do seu jogo
Sou dona do que controlo, pelo menos quando penso...


Não posso ceder ao que sua voz me sugere
Na verdade, me foi feita uma ameaça
Um ultimato com prazo e hora pra poder me achar...
Me escondi de ti e de mim, faz tempo...
E nessa linha me encontrei melhor
O que tanto impõe, se eras tu que não tinha pouso
E que na sua linha de sedutor maduro, se achava o mestre
Deu asas á uma aluna que ultrapassou seus métodos
Inverteu os papéis e hoje me coloca na parede
E não mais aquelas que nos jogávamos violentamente...
.
Já vivi o avesso contigo e pra lá talvez não queira mais voltar
Mas por hábito, ainda não sei dizer...
As folhas estão radiantes com novos horizontes de ventos
Não sei como sair do labirinto que me colocas
Recordações de um professor do sexo e da luxúria
O homem com as vestes de uma maturidade desejada
A cor da pele que arrepia quem passa e degusta quem prova
Por essas águas eu naveguei e mergulhei do raso ao fundo
Mas meu barco e meu leme seguem ...
Convive com o fato que a aluna também não é mais amadora
E que tem sua própria escola do que ela quer e das lições que não quer mais...

Estou te querendo já tem um tempo
E quanto mais invento, mas te faço contorno
Quanto mais te permito, mas me deixo permitir
Estou te querendo, de um tempo que existe cabimentos
Para se ter e não possuir
Para se unir e não somar
Para ser eu e você somente...
Constelação bela por qualidade e não por quantidade de doação
Dar...Sem ter pressa de receber
Somar o meu percentual de saber quem sou
Com a descoberta do que és capaz
Somos eu e você
Nos chegando e fazendo uma história nossa
Sem contratos e assinaturas
Apenas um cheiro que só cabe á nós
Um encontro que é atributo nosso
Um som que só nós dois fazemos
E por aqui, está muito bom...
E na verdade, ficará bem melhor..


Em teus braços querido
Tenho encontrado a ponte que me liga ao consolo
Em teus braços querido
Tens me acompanhado nessa trajetória dolorosa..
E me mostrado que suave e forte é o abraço no peito
De quem nos acolhe..
Em teus braços querido
Minhas lágrimas descem e secam
Dobra comigo a curva das minhas ruas..
Abrigo de porto..
Seguro de laços..


Se minha dança fosse movimento de sentir..
Ela seria uma fúria de corpo
Uma agitação 
Em meio à um sentimento
Revolta..
Se meu piso e minha madeira que lanço pés
Tivesse cor..
Seria vermelho escarlate
Navegada entre justiça e acertos de contas
Se minha dança fosse tango
Gostaria de ser lançada como vento..
Se fosse um som solitário
Sapatearia com vestido rodado
Com traçados de pernas e braços definidos
Onde quem me assistisse
Não precisaria nem de palavras..
Nem de confissões..
Nem de conflitos..
Nem de som..Se possível fosse..
Saberia pela fúria dos meus pés no palco
O sentimento em mim expresso..
Tum Tum..
Tum Tum..
Toco o chão coração
Tum Tum..Tam Tam ..Tum Tum
Tarãm..
Minha percussão de solo pés..


Ela foi tocada com as chagas de Jó
E os de casa a invadiram..
Seu corpo pertenceu ao inimigo menos provável
Ela foi tocada do inverso aos pés..
E nos quarenta e dois capítulos do livro gemeu
Chorou um choro oculto
Por muitos anos, suas lágrimas foram o forro dos travesseiros
Até que um dia eu entrei, no escuro do seu universo
Fui chegando com a sutileza que nem sei..
E entre códigos e revelações
Fui compreendendo as teias que sua dor no baú guardava
O coração de duas choravam num código
Dois pontinhos..
..
Ao sondar os pensamentos, encontrei os seus algozes
E hoje me encontro num submundo tão cheio de lama que não sei
Meu mundo é tão colorido
E cheguei num universo com trevas e devastação..
Sua dor me corrói na violência que a sugou
Vejo uma menina Jó diante dos meus olhos
Diante dos meus sentidos
Diante do meu choro..
Mas vejo caminhos, como num mar que se abre
Como numa fornalha que se esquenta sete vezes
Como numa cova com leões famintos
Como numa muralha muito alta, cair ao chão
Que Deus está agindo..
Menina Jó, seguro sua mão..
To aqui..
..
..


Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
.
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
.
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
.
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
.


Naquele dia incomum de escritório
me peguei ardendo de você
E o que seria um final de tarde comum
Foi o inesperado realizar do que já sabíamos
Desejar...
.
Uma bota, um sobretudo e pernas de fora na medida.
Perfume intacto, cabelos devidamente desarrumados
E uma previsão de uma conversa dos assuntos corriqueiros...
Mas aí, ao olhar o que era nítido
E antes que os pensamentos tocassem a mente
Estava sendo invadida, o nome é esse mesmo
Invadida por sua boca na minha
Desejar...
.
Foi uma palavra de ordem e nem me dei conta
Do que a mesa poderia dizer...
Do que a cadeira poderia pensar...
De como aquela parede tem segredos nossos
Mas o desejo em partes é controlável
Em outros momentos, inevitável...


" Escuta: eu te deixo ser, deixa - me ser então."
Clarice Lispector


Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida
A se supermodernizar
Ela só samba escondida
Que é pra ninguém reparar
Eu cultivo rosas e rimas
Achando que é muito bom
Ela me olha de cima
E vai desinventar o som
Faço-lhe um concerto de flauta
E não lhe desperto emoção...


Essa cumplicidade dos amantes 
que dançam o ritmo de uma lenta canção
São os olhos que tornam-se um
Esse desejar que é lançado em vislumbres
Chega a cegar 
Chega a transitarem entre um ser ou a junção de dois
Esse olhar denunciador...


Você passa suas noites sozinha
E ele nunca chega em casa
E toda vez que você liga pra ele,
tudo o que você consegue é ouvir "ocupado"
Ouvi dizer que você percebeu
Que ele está fazendo com você
O que você fez comigo
Não é assim que funciona
Quando você me traiu
Meu coração sangrou, garota
Então continuo sem dizer que deveria deixar o sentimento te machucar
É apenas um enredo de um caso clássico
Diz que é sempre o tempo Garota, você teve o que mereceu
E agora você quer alguém Pra curar as noites sozinha
Você deseja ter alguém
Que poderia chegar e fazer tudo certo
Mas garota eu não sou "alguém"
Tô fora de condolências Veja...
.
Tudo que vai, volta
Pensei que tivesse te falado.


Ele olha para os lados e somente esta só
É um fato de dois, um lado está, o outro nem sabe mais
Um lado missiona, serve, o outro nem recebe, contenda com si
Ele olha e está na estrada, é de chão, e é sua
Não adianta pegar outras, essa é dele
Não quer percorrer...É pesada, cansa e fadiga
Mas não tem como fugir, está traçada, pra não dizer escrita...


Esconda minha face de mim mesma
Afasta-me do que vejo ao rosto...
Tapa-me dessas atitudes fúteis e débeis
O dia amanheceu sem os sentidos
Saberem as diferenças
De noite e dia, de sombra e luz
Esconda minha face de mim mesma
Quando alucino o que não sou
Em viagens que não eram minhas
Mas que vivi, em meio aos erros
Ah ! Abomine esse rosto sedutor
Onde os lábios são labirintos 
E as vozes soam como absinto
Ao gosto do palato...
Ah ! fingir não ter cabeça e corpo
Mente e coração juntos
Sou peregrina de outros
Esquecendo de existir
Por onde andei ? Me esqueci dos trilhos
Com quem andei ? Me esqueci dos nomes
Que farei ? Escondo-me em cavernas existenciais
Não olhes, Não desejes
Não sabes o que sou...
Não perca-me comigo em mim
Afaste sua sede da minha água
Transpasso a verdade em véus...
Onde está meu all star de ontem?
Troquei por sandálias de libertinagem
E hoje ? Somente sou metade 
Escondo-me de mim.


Na busca do biscoito perfeito...
.
A "Doce" menina supera o alcance das mãos
Em sua determinação de inocência
Lança-se à contender com os pensamentos...
Encontrando a última bolacha do pacote
Ela se vê hipnotizada com o desconhecido
A perfeição é ampla na melodia das palavras
que ouve com atenção...
.
Subjugada à uma condição de utópica nostalgia
A última bolacha na verdade não é uma bolacha qualquer
É um experimento de biscoito mal acabado
Como uma casca moldada, querendo ser trakinas
Inocência de novata, entregue á endeuzar um ser tocável
Mas que não é de alcance dos olhos o saber...
.
Se na verdade... Olha-se com a lupa certa, veria difuso
Seria como um fosco querendo ser arco-íris
Ou um projeto querendo chegar á prédio
Uma lamúria querendo virar poesia
E uma bolacha querendo ser o homem perfeito
.
Muitas dessas "últimas bolachas de pacote"
Nem mesmo se amam, e pra cobrir o buraco
usam a paixão de elfos para substituir a própria
tem fendas enormes em suas estruturas emocionais
mas preferem abrirem brechas em "doces" meninas
À usar o material certo...Que tapasse as suas...
.
O bom é que, a inocência determina o fim de etapas
E que só a usamos, quando queremos
Ou não filtramos e deixamos passar...
Amar o outro além de nós mesmos
Só nos deixa ficarmos desse jeito...(aff)
Com a ponta dos pés em sola
Tentando alcançar um vidro mais vazio que cheio
E as bolachas clones para pensarmos sermos felizes
.
Rede de emoções...
Nem sempre sabemos o que queremos
E só fixamos no que não queremos para nós
E o saber o alvo não sería importante para lançar a flexa ?
Sem esse conjunto, os tiros no escuro 
São sempre uma caixa de surpresas...
Bom poder virar o vidro
Colocar um salto
E ficar de igual pra igual
No que escolhemos e quem escolhemos
Para nossa própria degustação...


Despe o branco de mim
A névoa de sugestão de puro
Um momento onde o meu toca o seu
Onde o nós acontece
De pé, erguida e com os tornozelos preparados
Com sensuais tiras de adereços
Saio do campo que me separa
Do branco do vestido ao chão...
Despe com cautela o suor que me arrepia
Sacia com tua água, a boca que seca
O corpo que tão somente pede
Carioca mal criado e desejado
Rasgue o véu que nos separa
Misture e Infiltre em mim.

O que farei contigo, amor que não me deixas...
O que farei com minhas fantasias e fetiches ?
És meu amor bandido
E não explico o quanto de porquês
eu gosto de ser assaltada por ti...
O que farei contigo belo moreno ?
Se nada além da pele em ti, me encontro
Se nada além do ocasional em nós, existe
Reconheço a frivolidade do caso e do acaso em nós
Mas que posso fazer se meu lado ovelha negra
Te sugere...
Te encontrou em pares e ímpares meu lado infame
Me borro e me fumaço nos teus traços de imperfeito amor
Como posso mencionar tal nome santo e profanar o termo puro ?
És minha lascividade mórbita
De uma forma enlouquecida e contraditória
És meus espasmos mais infinitos e satisfatórios
Doce moreno
Quão salgado !
É teu tempero no meu corpo...


Vou tacar fogo no corpo
fazer-me de novo
frente ao pó
.
Vou ser barro pro oleiro
Vou ser uva nos lagares
Vou ser mel na colméia
.
Quero jogar azeite
e de mim brotar aroma
.
Quero o Eu.
Aquele que esqueci de ler-me
Viva em poros fiquei
vou ser essência
numa brisa de renascimento...


Poema meu de flores perfeitas
Palavras que surgem sem tocar
Minhas mãos no fluído das páginas sente...
E por sentir, sai de mim
Surgem belas pétalas
Ainda dispersas, alegrando o contexto
As letras se desenham, e se anelam
Num querer contínuo de gerar
Poemas doces de campos férteis
Conjunto da obra inerente
Caderno, papel, letras, mãos e flores...


Solitário vinho de noites aventureiras
Carregada de falsos amantes
De almas sedentas de um copo de vino
Solitária mulher nas suas madrugadas
Que desperta de uma cama que não é sua...
Solitário vinho com sua namorada enluarada
Sombreamentos de vultos corpóreos
Unidos numa embriaguez vermelho puro.

Uma Tela...Um pincel e uma pergunta
Não tenho como prever a resposta
Cavalhete, tinta , avental, paleta, óleo de linhaça, tudo preparado...
.
Numa aula de Arte...
todas tem a mesma tela em branco
juntas, o mesmo ofício;
te desenhar...
.
A sala está cheia
Estou dentro dela...
Preciso te pintar !
.
Por que preciso ?
Elas te tomam !
vejo a brancura, virando imagem
quando olho á frente, adiantadas estão
apressam-te à lhe dar forma...
.
umas te esboçam, apagam, esboçam
outras se arriscam a querer te definir...
pincelam a tinta, sem nem sequer
enxergar o que traçam
.
Ainda, minha tela em branco
olho seu desenho por um tempo
fecho os olhos pra na memória guardar
vejo á frente, você
e tento vencer o oculto das entrelinhas
.
Não tenho pressa
já sei te pintar...
as horas passam, todas terminam seu retrato
e eu apenas, à começar.
.
Minha tela, das melhores
agarram a tinta que pincelo-te
e a possui, preenchendo
as lacunas no tecido
.
Sua imagem em minha tela, se desnuda...
te confesso.
Te desnudo e te visto
ao pintar-te
.
Tomo á frente, o teu peito...
sinto o cheiro de ti
nas minhas tintas, que te misturam...
O formato que te deu
Vejo, sinto, deleito-me, ultrapasso
.
O desenho que te traçam
Simplesmente infiltro
Te aprisionam no esboço
Mas te liberto
sinto sua sombra, reflexo e luz
Não te defino amore...
pois não quero te partir em dois
.
O mesclar das tuas cores
me desnorteiam
me amparam
me seduzem
Sinto-me dentro da tela branca
descanso o pincel e vejo
que ainda nesta condição a deixei
em branco seu retrato...
.
Dentro de mim pintado e retratado
já estás.
.
Lanço os pincéis e saio da aula...


Algumas coisas mexem com meu interior...
Batidas de bateria, guitarra, baixo, percussão, violino, tudo junto pra infiltrar música
Acordei nesse sábado com o sol tímido, querendo abrir, meu dedo nervoso, preciso escrever...
Que bom que existe aqui, que bom que já acordei com música em mim
Não curti muito esse template não. rs.... To aqui inquieta pra mudar de novo
Tem coisas que enquanto meus olhos não soltam sorriso, não dá cara...
Achei um pro Essencialmente que ficasse, agora vou aquietar por lá
Mas vou fazer outros testes aqui, se abrirem e não conseguirem encontrar, é porque...
Arquivei o modelo no pen-drive até encontrar o que quero, deixar um pouco fora do ar
Gosto da liberdade de falar o que penso, mesmo que depois, pareça um surto mesmo.
E eu releia, depois de "sóbria", e pense: Sua louca, vc escreveu isso !!! apaga, apaga ! rs
Não curto muito apagar as coisas, deixa lá registrado, os momentos que as ebulições surgiram... os momentos de melancolia, de nostalgia, temos tantos momentos né ?
Que quando passa...E sempre passa, ainda bem ! Pensamos, o quão fundo nossas palavras dentro se infiltram, do nosso estado de espírito.
A escrita, a pintura e a música refletem o que ás vezes não conseguimos colocar pra fora, os restinhos de sensações e sentimentos...
De vez em quando coloco meu macacão jeans, meu avental de pintora amadora, e me lanço nas minhas telas brancas, algumas vezes saem pinturas alegres, outras bizarras, em alguns momentos nem acredito que fui eu que pintei, em outras, a vontade é nem esboçar, é só pegar o pincel e deixar a mão e a mente livre.... gosto tanto... nem sempre fica bom, mas gosto tanto...
Sentar no sofá em pleno sábado, com um som enebriante, faz minha lágrima correr, porque faço parte do que ouço, amo e sinto o que ouço, batidas de músicas, rock acústico, gostoso demais poder ser livre pra fazer o que gosta, mesmo que tenhamos vontade de usar a borracha, o delete de vez em quando...
Gosto daqui, mas vou tirar esse template.


Um pouco transeunte de ruas...Meus conceitos...
Não penso como cinderela e muito menos como bela adormecida
Não aguardo príncipes encantados
Eu os faço encantar...
Não quero sempre um amor impecável
Eu quero um homem com defeitos e com erros, quero um ser-humano, não um falso Deus grego criado...
Mas que me pegue com jeito e seja bem cafajeste com isso...
No entanto, que saiba me tocar, por dentro e por fora.
E me respire, e me conheça...
Não quero ficar ensinando meu caminho
Quero que saiba como entrar, como interagir, como degustar...
Não quero ser única sempre, não tenho essa pretenção monogâmica
Mas quando estiver, quero ser plena e sentir que somos só nós dois
Eu quero só sexo ás vezes
E só quero sentir e dar prazer
Não quero amor e paixão o tempo todo, já tenho um e tenho o outro...
Nem sempre quero dizer Eu te amo
Nem sempre to a fim de ser certinha
Sou meio descarada, isso se chama intimidade...
Que só dou pra quem eu quero
No demais, sou meu eu diário...
Fingido ? Nem um pouco
Ainda bem que sou mulher, e posso ser bipolar, ter mau humor;
Colocar a culpa na TPM, e ainda por cima saber que sou ás vezes moleca;
Dar gargalhadas, seduzir com meu bom humor e meu sorriso;
Ser mulher, tímida ou sapeca...
Temos esse trunfo, só não me digam o que sou, porque eu mesma defino isso.
E o que quero, é uma leitura meio ousada, que faço conforme quero
Se quero ouvir os poros, se quero ouvir o pedir da boca que seca,
se quero apetite, se quero ler o outro, isso eu vou analisar, conforme minhas sugestões...
Acho que surtei ! rs
Eu posso isso também, toda mulher pode...
Ainda por cima é sexta-feira
Diz a lenda que ficamos mais quentes e os hormônios pedintes
Depende...Não gosto de ter dia certo pra tudo não...
E isso é outra conversa...

Fala baixinho, vem de mansinho e faz segredo de mim
Seu lugar é estreito de fora, mas tão ocupado por dentro...
Xiiiiuuuu !!! é segredo !!! presta atenção
.
Abaixo aqui, deixa eu dizer que minha metade se chama você
e minha emoção se completa em sua razão...
Vem cá ! pisa de leve no chão
.
A parte mais doce de mim
foi encontrada no perdido do baú
vc pegou a chave
entrou e desbravou o meu ser
chegou sem ao menos eu entender
o que estava fazendo comigo...
.
Me fez falar de mim
coisas que nem comigo eu conversava
Me fazia questionários intermináveis
Terapia de um amor
que encontrei na amizade mais profunda
de dois elos que não entendemos
mas sendo...
Somos.
.
Abaixa aqui
pertinho
Mas faz segredo
Xiiiiiuuuu !!!!
Amo você!


Meu prognóstico não é doentio
Minhas atitudes no corpo não são discutíveis
Eu realizo e nem por isso sou previsível
Não sou...
Apenas permaneço intuitiva
Quando vejo que minha nudez pede bis
Eu vou até ela e a liberto..
.
Meu prognóstico não é severo
É sincero e por vezes cheio de indagações
Queria calar a boca alheia
Apenas não franzir a testa para tal julgamento...
hum..Minha nudez tem moldura de vermelha paixão
Assim desenrolo meu Éden da minha criação.
.
Sinto o vento tocar na pele
Pra poder mensurar o seu toque em meus poros
Onde o toque é mais adentro, dentro, intenso
E não só me tocas, mas funde epidermes dentro em mim.
Meu prognóstico é revelador
Fico nua
Para amenizar meu intenso calor
O que tenho ?
Não tenho pressa para tal resposta...
Caro Doutor.



Essa cama do depois
Que muito medito no que vivi
Tão longe o meu olhar...
E tu nem sabes os motivos
.
Meu corpo que delicia-se
Nem contigo verdadeiramente estás
Essa cama do antes
E tu nem sabes os motivos
.
É semente de acasos
Os meus pensamentos longe...
Em outros ventos pousaram
E tu nem sabes os reais
Motivos...


Meu desejo por ti baila em corpo
Que dança e brinca com os ritmos
meu ballet se desenha em movimentos pausados e suaves
Rodo o corpo em pontas de pés
A música enfiltra em mim
E meu corpo acende ao pensar em ti
Me segurando e me conduzindo
Em uma dança que o tom claro das vestes
Dança em forma de febre alta
Nos pensamentos de lençóis que falam...
Que só falam...
E que também escutam
Meu desejo por ti baila com ritmo
De alguém que quer tocar
Mas não sabe como matar a distância...
Me conduza...Preciso de atalhos
Preciso de passos pra chegar sem distrair...
Á terre...no chão
Levanta-me no alto, preciso sonhar...
.
.

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