quinta-feira, 19 de maio de 2011


Menina de olhos verdes
Que a vida coloriu
Menina que é amiga mia
E sua alma na minha teceu
Menina de olhos perdidos
Que se encontram nos próprios erros
Os acertos pra ser forte em meio á fraqueza...
Menina doce de voz meiga e doce
Com dores inexprimíveis
Amigas de entrelinhas
Amigas de códigos
Amigas de sinais
Amigas de muito falar
Amigas de silêncios que falam...
Tenho entrado mesmo sem querer...sutilmente...
Esse é o aroma de uma amizade
Que é além do que podemos compreender..



Sinto o aroma do nosso amor
Regado de finas chuvas que alimentam como orvalho
Desse néctar tirado sem pressa
De um beija flor tirando o mel
.
Sinto a calma de um amor não bandido
E tão menino e doce é sua timidez...
Belo é o seu sorriso retirado por mim
Sem sequer eu tentar ...Simplesmente brota
E me faz provocar reflexos de assim sorrir
.
Sinto que ter-te perto e longe
São somente esquinas que se dobram
Seu silêncio em me conquistar
Já disseram mais que mil palavras
E anseio a cada dia me perder nos modelos
que eu sempre pensei ser, de homem ideal...
.
Sinto as tuas sutileza de toques
E por que não dizer, dos toques que se almejam ao longe
Meu lado é separado pra ti
O lado do ombro, abaixo dos seios
Por dentro de mim...


Ao que remete força e fraqueza
Ao que impõe dependência e liberdade
A sugestão sexual que te é invadida
Sugestão é opcional á escolha...
Mas então...Por que invadida ?
Dentro da barreira que separa
A libido das sensações
Dos feromônios que alucinam
A pressa...
A loucura...
O clímax...
A pegação ...A pegada forte
O arrepio que antecede
A febre que domina o corpo
à ? Quê ? Vai ! Anda ! Não...Para
Invadida ?
Praticamente abduzida.
Levada em ondas de Prazer
Predominante e indomável
O corpo move-se como em ondas de mar
Fortes batendo contra o barco
Ventos á favor...
Ã? Quê? Vai ! Anda ! Não..Para
Tudo pro meu bel prazer...


Dobro os joelhos
Quando você me pega...
Me amassa, me quebra...
Me usa demais...
Perco as rédeas, quando você demora, devora, implora
E sempre por mais...
Eu sou navalha cortando na carne...
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito
Profano e covarde...
Desfaça assim de mim que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobroRapaz!
Ordene, não peça!
Muito me interessa a sua potência...
Seu calibre, seu gás...
Sou o encaixe o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital...
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos...Virar o jogo...
Quero beber, o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre...


Chuva cai dentro de mim.....
Numa imensidão de pensamentos
Sentimentos e quaisquer
Há um efeito de pausa neles !
Há um efeito onde segundos
Não viraríam conforme relógio andando.
.
Chuva cai dentro de mim...
numa ruazinha de mim mesma
cadeiras molhadas com as águas que rolam
talvez sozinha com esse ambiente em redor.
Cai pingos pesados.... granisos em altas pedras em peso
numa mente onde muito se tem a decidir e refletir
A cor cinza de uma viagem em preto e branco.
.
Chove dentro de mim
em meus jardins,e o que eu pensava que estava seco...
Ainda floresce em molhares de árvores...

De frente pro outro,
de frente pra amigos,
de frente pro umbigo alheio...
De frente, com os pés bem traçados,
uniforme moldado, da trupe de alguém..
De modo que, amigos que ficam,
na roda de nós fincam.
Os terrenos de clubes pessoais
Bom de papo, boas conversas, moderadas,
alavancadas devagarzinho vem...
.
Falam de si, conhecem o olhar,
o passar, o bocejar, o paladar...de nós.
Bom de papo, risadas fora, vamos embora
pra dentro da amizade viajar...
hum, delicioso sabor esse que sinto dos amigos
.
Posição de pés
Corpos que falam
Silêncio que grita
Ombro que molha
Rostos que sorriem
O tremer dos lábios,
diantes de trejeitos de amigos
que muito sabemos...
.
Posição de pés, demostram os gostos
all star, salto alto, havaianas, sandália de chão
pó de sola de amigos
Sabemos muito bem...
Timbres, Sonoridades, Grave, Soprano, Contralto,
sabemos também...
Rodinha de passados
.
Saudades do Zé, da Maria, do Silva, do Fulano, do Beltrano,
de tantos que um dia passou...
Rodinha de lembranças, pés fincados nos nossos corações
Esses nem o vento e o tempo no passado voou..
Existem latentes no peito
Olho meus pés e lembro dos meus amigos
Os que comigo caminharam....
Fora de foco, mas dentro do coração.

A Ilusão ...
Agarrar o máximo que puder
fazer ser compacta entre os dedos
a areia de uma paixão...
.
O coração sorri em meio ao desespero
clama a presença do amado
E por muito pensar, se deixa de viver
Arrependei-vos enquanto é tempo !!!
De não agarrar suas ilusões
.
Se o coração pede, a respiração pede,
os cinco sentidos almejam
Simplesmente viva !
.
Politiamente correto ?
vou usar a minha razão !!!
Balela !
De muitos que usam os dois termos acima
infelizes se encontram no meio da estrada
.
Sonhe, com os olhos fechados ou abertos
Jogue, aliás, faça transbordar
a ilusão dentro de si
Não a insana, mas a possível
.
Pego-me em meio á melodia
de uma ilusão tão forte,
que fixo os olhos e vejo
como miragem vejo
como oásis vejo
tudo dentro de mim treme...
.
sensação deliciosa é a de sentir-se ilusionada
posso levitar dentro de mim
meus olhos não me pertencem nessa condição
eles vêem além
eles levam meus pés ao caminho do meu sorriso
mais tímido e mais aberto
.
Freios...
só se for pra jogar no lixo
Acelerador....
vou meter o pé, preciso da miragem,
do oásis, do the reason
tocando no carro
tocando dentro de nós
.


Me amou por tanto que não soube ver
Me amou com amizade e na verdade
Não soube compreender
Teu olhar me admirava e eu apenas achava
Que eras amigo
Ouvia minhas histórias e concentrado, não sentia
Que em ti doía...
Me amou a ponto de esperar o tempo e o momento
De me sacudir e dizer seus sentimentos
Entrei em transe e não soube em minutos assimilar
Presa em seus braços de amigo
Fiquei inerte envolvida
E num beijo terno compreendi que eras tua
E não sabia...


Sol que invade
O cheiro de campo
Vento no rosto
Que aquece sonhos adormecidos
Sol que invade
Esperança e quietude
Aflora uma paz
Esse sol de fim de tarde...


Ah ! Como deseja estar em ponto de equilíbrio essa menina perdida
Queria a ordem nas curvas erradas que sua vida contornou
Queria que suas pontas de pés firmes, fosse a miragem e o oásis de diferenças
O erro de se escolher mal e se colher uma colheita ruim
Sementes lançadas fora de tempo, fora de data, precipitadas
O solo fértil, o sol á favor, mas lançou antes ...
.
Ah ! Como deseja esse equilibrio , e firmeza de corpo
A estrutura reta, firme e inabalável
Abre o dia com choro, preso, que é o pior deles
Aquele engolir seco e arranhado na garganta...
.
Ah ! Como deseja fazer de seus passos, o descompasso do que já foi
E com um som clássico de Mozart, brilhar novamente
Será isso possível ? Recomeçar o plantio ?
Ela teme, estremece pensar que não dará mais tempo
De saltar os pés da vida, numa sapatilha de bailarina
.


Tentando brincar de esconde-esconde
Não adiantou...
A sapeca menina mulher desperta
E freiar é algo que não consegue mais
Tentando brincar de amarelinha
Pula e pisa com um pé só
E cai sem conseguir mantér equilíbrio
Sapeca que só
Coloca o dedo na boca e faz pose
Provoca e acende os fósforos
No incendiário produto inflamável
Que é o homem
Tentando brincar de faz de conta
Se esqueceu que existem personagens
E que não se pode viver um
Só se pode ler e contar
Pra não ser surpreendida pelas garras
De viver duas pessoas numa só
De dia ...A recatada
De noite...A tal Sapeca.


Quando meus olhos se fecham querido...
Eu sonho colorido
Eu sonho passos encantados
E te dou vida em mim
.
O Tempo é intenso quando não é medido
O intenso é maior que a balança
A medida é sacudida
E vem além do que se imagina ser...
.
Quando meus olhos se fecham querido
Eu sonho colorido
Deliciosos são os planos que meus sonhos dão...
Faz figura com a imaginação
Dão forma ao que ainda não vejo
E sombras no contorno dos seus beijos
Nos meus lábios e no que resta do corpo...
.
Boa noite meu querido
Preciso ter mais alucinações em lucidez plena
Será isso possível ?
Com paixão e um abrir de coração
Os sonhos são com certeza bem mais coloridos...


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